AOS MESTRES
Lia eu poesia no livro POESIA ESSENCIAL, de Roseana Murray, e pensei. O que eu pensei? Que poesia é o reino das palavras. Mas que sem um estado de espírito essencialmente poético não se escreve poesia. E isso fui eu o dia inteiro, querendo um poema que não escrevi. Um poema que celebrasse uma pequena vitória minha no campo da Literatura. Ganhei, ganhei sim um lugar numa Antologia Poética. E exatamente, ganhei com um poema. O título do poema é ALMA SIMPLES. Se estou feliz? Estou. E não é para estar?
Venho caminhando no reino das palavras há muito tempo. E digo isso não para festejar. Digo isso que é para contar um pouco de mim. Fico em meu quarto, que chamo de quarto-estúdio, comovido com meus livros e as palavras que eles têm. Eu disse uma vez que leio mais do que escrevo, mas não sei. Porque em todos os meus autores preferidos que fiz e faço leituras até hoje, a maioria deles diz que sem exercício de escrita não se faz literatura.
E hoje aqui nesta postagem estou fazendo um exercício de escrita. Preciso é ler o que escrevo aqui, mais amiúde, para ver se tenho melhorado a minha escrita.
Claro que eu acho que devo tentar vários assuntos variados. Pois assim talvez eu obtenha mais domínio da palavra.
A palavra, esta é que é a feiticeira. Ou talvez o feitiço, com o qual nos faz Aprendizes de Feiticeiros. Eu ainda não vi ninguém definir melhor os escritores do que esta expressão: Aprendiz de Feiticeiro. E não pense lá que a Literatura não tem hierarquia. Tem. E chamamos aos nossos mestres de Mestres. E o chamamos bem.
É preciso ler sempre. Lendo aprendemos sempre mais. Eu, digo sem modéstia, passei bom tempo de minha vida lendo. Li os bons e li os maus autores. E tentei estudar em escola formal. Na FAFICH/UFMG, mas lá só cabem mesmo os bens comportados. Digo assim, para não dizer "dizem que sou louco, mas louco é quem me chama." Agressivo? Mas devo algo aos meus colegas faficheiros. Não sei.
Tanto leio muito quanto escutei muito música popular. E que Deus me abençoe.
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