O MEU MUNDINHO

 Conversando com minha mãe, quando ela era ainda viva, ela me disse:

- O seu maior tesouro é seu mundinho.

E eu fazia do meu mundinho a minha literatura. Se é boa literatura ou não, não sei. Mas já que foi minha mãe quem chamou de tesouro este meu mundinho, o meu mundinho imaginário é muito rico mesmo. Faço dele o meu viver. E tanto que estou aqui agora registrando as coisas que o povoam.

Ter um mundo imaginário é muito bom para quem tem onde escrever. E tanto que escrevo com minhas pretensões litero-poéticas. E por falar em poesia, há muitos dias que não escrevo um poema. É que não tenho tido inspiração para poema. Escrevendo aqui agora me ocorre que a minha escrita não é do tipo que tem a escrita de muitos escritores. Escritores que contam casos, que dão notícias, em suma que são mais objetivos do que eu.

Agora eu vou falar do meu mundinho. Nele não é só a minha imaginação que habita. Nele cabe também a minha biblioteca. Quando não estou escrevendo estou lendo algum livro. E é altamente recomendado a candidatos a iniciantes a escritores como eu sou agora ter livros para ler. E não existe mundinho pessoal literário sem imaginação. E tenho dito.

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