ESCREVENDO: FOI DIFíCIL

 Esta semana que passou eu fiz bastante coisas. Li algumas publicações que traziam textos meus. Me alegrei com isso, porque meus textos receberam um tratamento muito bom. E, melhor, eles ganharam publicidade, indo até leitores. É muito bom ser lido por olhos alheios. Coisa que sempre ambicionei. E que acredito ambiciona todo escritor.

Não escrevi nenhuma novela sobre ser escritor. Nem escreveria algo assim, porque eu nunca vivi novela alguma para ser escritor. A escrita me foi surgindo de maneira fácil, talvez efeito de muita leitura minha. O que me foi difícil foi ter este tempo todo que hoje tenho à minha disposição. Esperei aposentar, pedindo a Deus que estivesse vivo e com saúde, para poder escrever.

E aqui estou. Tomando esta liberdade toda para dizer o que digo. É como dizia o cantor popular, hoje Acadêmico da ABL, Gilberto Gil: brilhar e acontecer. Tire o leitor desta postagem a conclusão que quiser, mas aqui estou escrevendo. E meu lema é: o pouco que satisfaz. A não ser que a história de minha vida me contrarie.

Agora, digamos alguma coisa sobre o ato de escrever. Escrevo porque gosto, e porque aprendi a escrever. Não ganho dinheiro escrevendo. Mas mesmo assim agradeço a Deus. Claro, estou escrevendo.

Procuro não contrariar ninguém neste mundo de Deus. Mas não fico bajulando o amigo do lado, nem sou dos que dizem doe a quem doa. Na minha imaginação procuro satisfazer com minhas letras o meu gosto. Claro, no caminho poderei encontrar pedras. Então, eu as removerei, dizendo como Drummond: que elas estavam no meio do caminho de minhas retinas tão fatigadas.

E não escrevo mais agora, porque já disse a que vim. E tenho dito.