CONVIVENDO VIVEMOS

Aonde iremos? Eu pergunto, e eu mesmo não tenho uma resposta. Agora que cheguei até aqui na questão, eu me pergunto:

- Por que me pergunto aonde iremos?

As pessoas estão inquietas. E por que? Estas pessoas de que falo têm filhas. E eu vou contar um pouco da minha estória.

Vivia eu sossegado na minha solteirice. Então conheci uma moça. E foi com ela que me casei. Mas antes do meu casamento eu e ela fizemos uma criança. 

Sempre defendi que toda família tem sua tradição. Eu fui criado por uma viúva que era minha mãe. Que também criou outros seis filhos. Mas eu nunca reneguei minha mãe, nem meus irmãos.

Ela, a moça com quem me casei, ficava observando os meus familiares. Mas procurando se identificar neles. Coisa que nunca conseguiu. Claro, eu e os meus éramos pobres. Quer dizer de classe media. Trabalhávamos todos, eu, minha mãe e meus irmãos para melhorar de vida.

A moça também queria melhorar de vida. Vendo que eu lutava com minhas dificuldades para sobreviver, me disse que se ia embora. E foi.

Ela teve a criança, graças a Deus. Criança que eu conheci quando ela já era também moça, quer dizer minha filha. E lá estávamos eu e a que foi minha esposa divorciados. Na Igreja Católica eu não sou repudiado,  há na Doutrina da Fé remédios que me toleram. Graças a Deus.

Agora tenho conhecido homens e mulheres que já criaram seus filhos. E, claro, os pais desejam para seus filhos destinos melhores que o seu. Aí está o motivo da inquietude das pessoas que conheço. Elas tem filhos e filhas de uniões estáveis. Às vezes vêm de credos religiosos diferentes do meu. Mas somos permitidos como pessoas que podem conviver em paz neste nosso amado país, o Brasil. E tenho dito.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A IDADE AVANÇADA

VIVER E ESCREVER

GOSTAR DE ESCREVER