AOS MESTRES COM CARINHO

Claro que eu escrevendo aqui estas postagens, não faço bem o que eu gostaria de fazer. Mas, uma coisa é certa, aqui mesmo eu ainda sou eu mesmo. Com tudo o que já aprendi sobre a arte da palavra e o que vou aprendendo escrevendo. Vez ou outra lá vou eu reler ou ler pela primeira vez algum mestre. Reler, releio sempre que posso o nosso MACHADO DE ASSIS. Leio pela primeira vez algum autor que me vem às mãos pela primeira vez. E gosto de todos, porque adoro ler.

A todos eles eu chamo de mestres. Claro, todos eles têm lá sua lição para me ensinar. Mário Vargas Llosa diz do nosso Machado que ele foi o autor brasileiro que mais ousou. Mas vejo ousadia diferentemente de Llosa. Vejo ousadia verbal, estilística e artística até em autores contemporâneos.

E são estes autores que ousam, que muitas vezes me repetem lições. E me ensinam novas lições. E vejo lições até em autores que eu, ao acabar de ler, posso dizer que foi um prazer ler o texto que me veio.

Ao dizer que foi um prazer ter lido, lembro daqueles livros intitulados "O PRAZER DE LER" ou coisa assim. Na verdade, na minha vida, cheguei ao ponto que passo o dia lendo e vindo aqui para escrever segundo me dita minha inspiração.

Há uma discussão que tenta decifrar se o ato de escrever depende de inspiração e logo a seguir de transpiração. Acho até que é válida, porque neste momento estou aqui transpirando para dar forma ao meu texto. E nessa de inspiração e transpiração meu subconsciente está me orientando. E é por isso que chego aqui e repito aquele título do filme norte-americano "AO MESTRE COM CARINHO". Sendo que no meu caso os mestres são muitos.

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