NÃO SOU O HERÓI

 Na maioria das vezes, quando venho aqui, eu me lembro dos meus. Disse-me um analista que me ouvia:

- Seu lado afetivo é muito bem conservado.

Claro, eu tenho afetos por pessoas que amo. E isso é bom. E acho até que por isso que escrevo. Ou seja, eu escrevo por que amo. E usando um modo de falar dos mais jovens, eu amo escrever. Assim me distraio e revelo-me. E às vezes relendo o que escrevi, é como se eu me olhasse no espelho. E me visse, e falasse comigo mesmo: É minha mãe tinha razão, quando dizia:

- Você não é feio, nem bonito.

Esse negócio de beleza física, na minha idade já não funciona. E eu conversava muito com minha mãe. Minha mãe memorizava alguma coisa do que eu falava. Minha mãe guardou-se viúva desde os 39 anos até os 91 anos de idade, que foi quando faleceu. Hoje eu tenho saudades dela. Fica esta homenagem singela, àquela que me teve, me criou e me ajudou a viver.

E aqui vou eu. Prá outro assunto. Vamos falar um pouco de literatura? Eu devia ter grafado com maiúscula, Literatura. Estou lendo hoje é poesia. Numa férias literárias, que é quando eu não escrevo, aquecendo o motor para escrever quando for publicar. Assim, minha vida de escritor segue e eu sou feliz.

Invento minhas estórias e lá vão para a editora. E por agora eu estou pensando nesta escrita aqui. Sei que estou me repetindo muito. Minha mãe tentou me corrigir nisso. Dizia ela:

- Não seja muito repetitivo.

Então vou me descansar. E que Deus me abençoe.

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