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ESCREVER E ESPERAR

Estive vendo uma coisa na Internet. E lá estava a divulgação de uma antologia literária em que participo. E me senti bem. Só que os meus exemplares dela não chegaram. Eu fico aqui bastante ansioso. Não vejo a hora destes exemplares chegarem. E eu poder lê-los, principalmente os meus poemas. Eu participo ativamente destes movimentos literários onde se publicam vários autores. São artistas da palavra. E como me contento. E rezo muito como eu rezava com minha mãe, quando ela ainda vivia. E dela tenho saudades. Penso até em escrever poemas celebrando esta saudade. Saudade é uma dor que dói no coração. E eu sinto saudades dos meus que partiram. Só que não os lamento. Espero com muita calma um dia eu poder encontrá-los no lugar onde dormirei com eles na esperança da ressurreição. E peço a Deus que me abençoe. Quantos sofrimentos eu já superei aqui na Terra. Vamos adiante nesta vida que é boa. 

EM PRIMEIRO LUGAR, O DEVER

 Eu estava aqui no quarto, lendo. Veio de lá D. Zózima. Uma secretária que me assessora. E ela é exemplar em tudo. E viu  o lençol da minha cama e ele estava sujo. O que ela fez?  Prontificou-se a trocá-lo. E eu disse: - Não precisa trocar hoje. Eu estava tão entretido com a minha leitura, que não lembrei que hoje é véspera de um fim de semana. E ela disse: - Se eu não trocar hoje, como vai ser? E D. Zózima afinal trocou o lençol. E eu estou aqui relatando isto. Por que? Ora, porque este é um pequeno acontecimento notável dos muitos que acontecem aqui comigo. Quero dizer aqui com ela. Porque ela é exemplar. Normalmente eu digo a D. Zózima: - Será merecimento meu o fato de a senhora trabalhar na minha casa? Ela me sorri. E é só. Mas no meu coração só eu sei o que significa esta sorriso dela. Para mim é um agradecimento enorme dela dirigido a mim. E que Deus me abençoe. Como tem abençoado.

SER DO SEU TEMPO E SOFRER

 Estava eu aos pés da imagem da Santa Maria, mãe de Cristo, pedindo perdão pelos meus pecados. Meus pecados são inúmeros. E diante dos homens sou um semelhante, que como eles foram criados por Deus à Sua semelhança, quando me lembrei de uma amiga de minha mãe. Que como ela, minha mãe, trabalhava na enfermagem. Setor habituado a lidar com todo tipo de enfermos, inclusive esquizofrênicos como eu. Esta amiga se aproximou de minha mãe, e disse: - Dona Ruth, deixa o Dornas quieto, tudo o que ele quer é só escrever. E desde então minha mãe me deixou mais à vontade. E eu comecei a escrever, como escrevo aqui. E me lembro de uma namorada que queria e queria que eu desenvolvesse uma tal tese em Filosofia, curso que eu frequentava e estudava. Eu me recusava à aquela linha filósofica, e acabei por terminar meu relacionamento com a moça. Ganhei então meus prêmios literários e fico contente até hoje com eles. E aqui estou escrevendo. E digo: - Escrevo porque gosto. Os homens do meu tempo, já me...

TUDO PASSA

 Não de hoje que estou festejando, fazem mais de vinte anos que atuo na Literatura. Chamem de Literatura de Resistência, porque o que importa é que estou estou escrevendo e publicando. E hoje me chegou pelos Correios um livro, não meu, mas de um Filósofo de verdade, e o livro se intitula A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA. Livro que eu vou ler assim que puder. Acordei hoje, sem dúvida, muito animado. Vim e escrevi uma postagem a que intitulei SEM ASSUNTO. Não a reli, depois eu faço isso. Mas, falava eu em Filosofia Contemporânea, e dizia que ia ler depois. Comecei a ler e desanimei, guardei o livro na estante. Por motivos meus. E, já me esquecia de dizer, hoje é outro dia, hoje é o amanhã de ontem. E hoje eu não sei o que vou fazer. Ontem me veio, de repente, minha irmã caçula e me deu um beijo. O que me acariciou até a alma. Muito me orgulho de ter os meus irmãos. A mais velha, como viu a empregada, briga com todos nós os outros. E agora, estou sabendo que somos só quatro irmãos. Dois se a...

SEM ASSUNTO

 Ontem, dia 16/06/2025 eu queria tanto vir aqui e escrever alguma coisa. Pois é, estou vindo hoje e escrevendo. Bem à toa na vida que estou, lhes digo hoje é outro dia. E a minha vida é excelente. Do jeito que eu sempre sonhei, escritor. Porque estou escrevendo e publicando, e rezando para que os leitores gostem. Eu sei que este blog está na Internet, e na Internet é o mesmo que jogar no mundo de ninguém. Mas eu penso comigo, está frio demais e está saindo o sol sem timidez. Vejam textos meus nas publicações da Scortecci e da Gaya. Além das Antologias da Academia de Letras de Teófilo Otoni, e também na Academia de Letras e Artes da Zona Oeste do Rio de Janeiro. E eu trabalho à hora em que quero. E declaro: a vida de escritor, assim como eu levo, é maravilhosa. Vi um pouco de televisão, e vi os telejornais. Não estranhem as minhas letras aqui sem entusiasmo hoje. Pois o frio que faz desanima. E que Deus me abençoe.

OS POVOS EM PAZ, É O QUE DESEJO

Viver sem grilos é viver na roça. Vim há muito tempo, me adaptei e gostei. Tenho até tutora. E ela veio hoje com amigos. E me chamou para conhecer os amigos dela. Eu acho que eles não gostaram da minha conversa. Principalmente porque falaram de Belo Horizonte, e eu detesto aquela cidade. Disse com toda franqueza que chamo aquela cidade de Belo Horror. Eles sendo de lá, claro que não gostaram. Mas não brigaram, simplesmente passaram a ignorar os assuntos do velho aqui. E minha irmã que é minha tutora chamou-os para ir embora, e se foram todos para o sítio dela. Eu cheguei na sala, onde estavam todos completamente desavisado. Ela vendo a situação, pegou um livro que fui eu quem escreveu e mostrou a eles. Chegou a hora de irem todos embora, nos cumprimentamos e trocamos as últimas palavras da rápida visita. Mas de todo jeito foi bom. Por último falei da minha solidão criativa. Que eu chamo de criativa porque quando estou sozinho cá estou criando algum texto. Não deram bola para isso. A úl...

AMAR E DESAMAR

Conversando com um homem formado e amante das artes, ele me diz sobre a poesia: - É tudo mentira. Eu penso comigo que ele deve ter sofrido alguma decepção com a literatura. Porque eu digo: - A poesia também tem direito à ficção. Mas, deixemos isto de lado. Ou não. É melhor batermos ainda neste assunto. Uma poesia escrita pode ter o fito de querer ser apenas bela. Nela então achamos que a sua verdade é a beleza. Para uns é realmente bela, para outros não. Mesmo que seja uma poesia de amor, com o assunto sendo tão depreciado na praça de consumo de poesia de amor, porque o amor é um assunto sublime e muitos o tratam de maneira vulgar que o homem em questão, tendo brigado com a namorada, acha que o amor não existe. Aí sim, ele pode dizer que é tudo mentira. Ele só amava aquela namorada, e, como uma bolha espetada e desfeita, o amor ele só o via retratado nela. Então naquele momento o amor por ela acabou. Admitamos que sim, que era tudo mentira. Só que ele não explicitou. E eu nunca soube s...